Os Proprietários Grados de Terras no Custilhão depois do ano de 1500
A Propriedade Rural no Reino de Portugal no séc.: XVII
A repartição da posse da terra era extremamente desigual uma vez que se concentrava nas mãos da família real, do clero (coutos) e da nobreza (honras) e muito menos entre os populares (povo).
Em meados do século XVII, a Coroa detinha 30% e os senhorios eclesiásticos 8%. Ou seja, restam apenas 8%, os quais eram terras pertencentes a pessoas dos grupos intermédios e pequenos lavradores, que também possuíam gado e instrumentos agrícolas, muitas vezes o único património próprio que possuíam Ver +
Os maiores detentores de propriedade de terras rurais no povo do Custilhão, depois de 1500.
A consulta efetuada aos contratos de emprazamento lavrados nos notários de Castro Daire a partir do ano de 1700, permite-nos concluir que alguns poucos proprietários, eram os plenos detentores da quase totalidade das terras ou “fazendas” do povo do Custilhão.
O resultado desta consulta, devolveu-nos cerca de dez proprietários grados. Quatro estão entre os anos de 1500 a 1700 e os restantes seis a partir de 1700 até ao ano de 1900.
Destes seis, destacamos o Barão de Castro Daire, como o maior proprietário de terras no Custilhão, descendente de D. Maria Ribeiro e da família de D. Izabel Pires, ambas naturais do Custilhão entre os anos de 1502 a 1650. Ver +
Os Maiores Proprietários de Terras no Custilhão depois do ano de 1500 até < 1900
Desde 1500 á 1700
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D. Izabel Pires, (Custilhão)
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Domingos Pires do Rego (Custilhão)
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D. Maria Ribeiro. (Custilhão)
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Freiras do Convento de Arouca .
Depois de 1700
nos limites do Custilhão, próximo a antiga Estrada Real.
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João de Melo (Farejinhas)
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Antonio Lemos Teixeira de Aguilar, da Casa de Cedovim. (Cidade do Porto)
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1º Barão de Castro - Luís Malheiro Peixoto de Lemos Melo e Vasconcelos, (Lisboa)
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Nicolau Pereira e Mendonça do Amaral e Vasconcelos (Farejinhas)
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Bento Teixeira de Figueiredo do Amaral (Farejinhas)
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Bento de Mendonça de Figueiredo Amaral (Farejinhas)
Arquivo de Contratos de Emprazamento, Empréstimos, Enfiteuse e outros do povo do Custilhão
Relação de alguns contratos de emprazamento no Custilhão depois de 1850
Relação dos Rendimentos das Propriedades Foreiras do Barão de Castro Daire em 1875
Tipologia das Propriedades na Idade Média e forma de Aquisição.
O Contrato de Emprazamento o que é?
Contrato de Mútuo de um Empréstimo de 1874 Venda de um domínio útil pertencente á falecida D. Olimpia Malheiros Vasconcelos, filha única do falecido Barão de Castro Daire, em 24 de fevereiro de 1901.
Venda de um domínio útil de Bernardino Ferreira Cezar Dória e sua esposa Margarida Rodrigues a Manuel Ferreira Cezar Doria e esposa D. Josefa da Conceição Ferreira, em 4 de agosto de 1905.
Escritura de renovação de emprazamento que faz o Barão de Castro Daire a Antonio Pereira do lugar do Custilhão, em 18 de fevereiro de 1842. Esta escritura é renovada á partir de uma outra feita em 1764.