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Nós, Pouso da Serra, sentimos um enorme privilégio em pertencer a estas montanhas da Serra de Montemuro.

  Serra de Montemuro. 

   Num passado recente, a agricultura e a pastorícia eram o principal sustento da população local. Nessa altura, não havia tantas árvores nos socalcos, porque os campos ou eram cultivados ou estavam ocupados por ovelhas e vacas arouquesas, explica-nos o Toni

    Atualmente, as árvores ocultam uma grande parte desses socalcos, cobrindo a encosta da montanha delimitada pelo rio Vidoeiro e pelas ribeiras do Seixo e da Carvalhosa.

  No total, a mata atinge uma área de cerca de 200 hectares, sendo uma das maiores do nosso país, dominada essencialmente por castanheiros e carvalhos, muitos deles centenários. 
(Ver texto completo em viagens a solta )

Ainda sobre estas montanhas da serra de Montemuro, temos o seguinte texto, da Camara Municipal de Castro Daire.


   Examinando a nossa Carta Hipsométrica, vemos destacar-se na metade setentrional do País, logo a seguir à serra da Estrela, uma zona de relevo com altitude máxima de 1382 m, de forma grosseiramente triangular, compreendida entre o douro, o seu afluente Paiva e uma linha quási recta tirada de Castro Daire por Lamego em direcção à Régua.” 

   
É assim que Amorim Girão define Montemuro, aquela à que chamou, há muitos anos, “a mais desconhecida serra de Portugal”. 
E ainda o é. Permanecem distantes os cerros onde se aventuram os pastores. As mulheres escondem ainda o rosto em velhas capuchas de burel. 
 

As lendas ainda servem para explicar os tempos antigos. Mas sente-se que há um deus maior que guarda esta montanha, cuja plenitude apenas os simples de coração podem conhecer. 
 

Este percurso pretende dar a conhecer ao visitante um pouco desta montanha desconhecida, rica em paisagens de cortar a respiração, onde as cooperativas artesanais se recusam a baixar os braços, e onde o visitante se pode deliciar com uma gastronomia de excepção. 
 

Considerando Castro Daire como ponto de partida, tome a EN 2, que atravessa a montanha, em direcção a Lamego. 
 

A 8 km de Castro Daire a serra é já uma imensidão vazia. A capela de Nossa Senhora da Ouvida, outrora aparecendo como milagre, é hoje companheira do parque industrial, à direita. 

(...)

Os gados da transumância deslocados da Baixa Estrêla ou de toda a Bacia do Mondego, até há poucos anos para aqueles pastos, hoje desertos. 

As urzes cobrem o chão, e com um pouco de sorte poderemos encontrar uma pastora sentada ou um homem vigiando algumas vacas arouquesas, tudo sereno como se fosse o princípio do Mundo.

Créditos:

www.viagensasolta.com/banho-de-floresta-outonal-na-mata-do-bugalhao/   fotos: Paulo Azevedo

www.visitemontemuro.pt/

www.facebook.com/groups/montemurorota1999/ A Última Rota da Transumância . Foto de Albino José Poças. e Toni Andreia Costa

viagens a solta
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