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cRio Paiva, junto as poldras de travessia entre Vila Franca e a praia de Folgosa.

Pouso da Serra e Gueidam

 

Gueidam ou Gueidão, era como era conhecido este local, desde tempos remotos até ao início do séc.: XX, como nos mostra o documento em baixo.

Os seus limites iam de Ribolhos, a data Bispado de Viseu ate Vila Franca, pertencente ao concelho de Mões.

Também consta neste documento, uma quinta do Barreiro, mais tarde conhecida como de Sant´Ana, por ai, ter sido erguida uma capela, que foi pertença do Padre Manoel Francisco Gueidam (1720-1780), oitavo avo, da família proprietária das casas do Pouso da Serra.

 

Breves apontamentos.

 Domingos Francisco Gueidam (1690-1746) e Maria Antónia Lourença (1690-??), de Ribolhos. Estes são os pais do Padre Manoel Francisco Gueidam, que no ano de 1733, edifica uma capela em Gueidão (??).

 

O texto a seguir colocado foi extraído do livro “Castro Daire” edição da C.M. de Castro Daire (1986), pág., 261.

“A de Sant’Ana, em Gueidão, foi mandada fazer pelo Padre Manuel Francisco, dai, junto das suas casas que tinha na quinta do Barreiro, dotando-a com valiosas propriedades, calculadas em 160.000 réis. A escritura de dote e vínculo de morgado, datada de 10.1.1733, foi lançada nas notas de João de Carvalho, tabelião de Castro Daire “por provimento do Dr. Corregedor desta comarca de Lamego” (9). 

O Padre Manuel Francisco (ou Manuel Francisco Gueidão) foi abade de Ribolhos, “concelho de Alva”. Nessa qualidade subscreveu em 1758 as “Memorias Paroquiais” daquela freguesia.

Outro pormenor, devidamente documentado, dá-nos a conhecer o rol de filhos que o Padre Manoel Francisco “Gueidam” teve e registou simultaneamente como Padre baptizante e progenitor.

 

Sobre Ribolhos e para se poder compreender esta atitude do Padre Manoel Francisco Gueidam, um texto do livro “Violência e Justiça em Terras de Montemuro” de Anabela Ramos, edição Palimage, diz o seguinte sobre esta povoação a época:

“ Resta-nos falar de Ribolhos, terra sobre a qual nem sempre as informações são coincidentes. As primeiras notícias sobre este topónimo datam do século XVI, onde é considerado concelho de jurisdição real.

Em 1689, no documento atrás citado, aparece inserido no concelho de Alva, noticia que é confirmada por Carvalho da Costa.

As Memorias Paroquiais adiantam que é um couto pertencente a ordem de Malta com “juis ordinário que serve órfãos e crime e civil e veriador e não esta sujeito a outra algua justiça senão a do ouvidor que he apresentado pelo comendador e pastor de Malta”

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