top of page

Igreja Matriz de Castro Daire

A construção da atual Igreja Matriz de Castro Daire ter-se-á iniciado no final do séc. XVII, início do século XVIII, vindo substituir uma igreja medieval com a mesma invocação (S. Pedro).
A primitiva igreja medieval teria dimensões mais reduzidas e terá sido construída durante o reinado de D. Dinis. (…)

Saliente-se o magnífico altar da Irmandade das Almas, um dos mais belos do distrito de Viseu, de estilo Barroco.
O cadeiral da capela-mor da igreja, de estilo Rococó, é também outra das jóias deste templo, tendo sido elaborado por Timóteo Correia Monteiro.
No exterior, destaca-se a fachada principal da igreja, de estilo Neoclássico (século XIX), e a sua torre sineira.

 

 

Igreja da Ermida

A Igreja da Ermida, classificada como Monumento Nacional, desde 1916 (Decreto nº 2303, DG 60 de 29 de Março), localiza-se nas encostas do Rio Paiva, sendo a única estrutura pertencente ao antigo Mosteiro da ordem premonstratense de Santa Maria da Ermida de Riba Paiva, que resistiu incólume à passagem do tempo.
Esta igreja foi fundada no séc. XII por D. Roberto, monge francês, e era constituída pela igreja e um mosteiro anexo, do qual restam algumas ruínas dos seus claustros.
Também é conhecida por Templo das Siglas, devido aos numerosos símbolos gravados nas pedras que formam este monumento. Pensa-se que estes símbolos são as marcas dos canteiros que trabalharam na construção do templo, servindo como método para contabilização do trabalho de cada artífice.

 

 

Igreja Matriz de Parada de Ester

Esta Igreja tem como Orago São João Baptista e foi Abadia do padroado real no Distrito Eclesiástico do Douro. Os documentos de 1258, as Inquirições de D. Afonso III, fazem referência a esta Igreja tal como os de 1321 e 1363, entre outros. 
O interior da Igreja foi recentemente restaurado realçando a sua beleza.

 

 

Capela do Calvario

Desconhece-se a data de construção desta capela, no entanto, sabe-se devido a documentos históricos que a Capela do Calvário já existia no séc. XVI, sendo provavelmente, uma das mais antigas capelas desta vila.
Nessa altura, era dedicada a S. João do deserto, sendo que actualmente é aqui invocada a Senhora da Soledade. No entanto, a sua designação mais comum é Capela do Calvário, devido ao facto de aqui se celebrar a cerimónia do “Descimento da Cruz” na Sexta-feira Santa.
A sua aparência actual pouco deve manter do seu traço original, mercê das obras, restauros e ampliações que sofreu ao longo dos anos.
De decoração interior singela, pode-se destacar a imagem da Senhora da Soledade, a qual figura num nicho com moldura de talha do séc. XIX. Nas mísulas laterais, de talha rococó, vêem-se as imagens de S. João Baptista e Santa Eufémia, ambas do séc. XVII. 
Aqui foi instituída a Irmandade das Almas em 1669, sendo que a capela é propriedade da Irmandade dos Santos Passos de Jesus Cristo (fundada em 1650).
O local onde se situa esta capela (Calvário) é um dos locais mais bonitos de toda a vila, constituindo um parque verde com vista privilegiada sobre a vila e a Serra do Montemuro.

 

 

Capela das Carrancas

Foi construída em 1776, a mando de D. Manuel de Vasconcelos Pereira, Bispo de Lamego natural de Castro Daire, em conjunto com a Casa da Cerca que se ergue ao lado, servindo-lhe de capela privativa.
A capela destaca-se pela sua planta octogonal, principalmente se considerarmos o facto que este tipo de arquitectura é típica da zona de Braga e Coimbra durante o período da restauração e depois, mais tarde, associadas à figura da Rainha e regente D. Luísa de Gusmão.
Aos seus pés desenvolve-se a Fonte das Carrancas, formando uma magnífica composição com a capela no plano superior.
Uma abóbada de berço abriga o chafariz, tendo ali sido inscrito um brasão.

Inscrição do Penedo de Lamas

A inscrição Romana do Penedo de Lamas de Moledo tem sido alvo de grande admiração dos homens desde há vários séculos. 
Foi objecto de numerosos estudos, uns especulativos e outros científicos.  Manuel Botelho Pereira faz  referência a esta inscrição no século XVII e desde aí muitos são os autores que se têm ocupado com a epígrafe de Lamas.
Mais tarde,  A. Tovar e M. Lourdes Albertos consideraram que esta inscrição se trataria de um ex-voto dedicado a vários deuses indígenas.


O texto distribui-se por 11 linhas, de leitura nem sempre fácil, não tanto pelo desgaste do granito, mas sobretudo devido à  existência de letras unidas, os chamados nexos, assim como pelo recurso, com efeitos decorativos, a outras de menor módulo, tudo normal nas inscrições romanas

bottom of page